novembro 30, 2006

Pensamento...

"O que for teu desejo, assim será tua vontade.
O que for tua vontade, assim serão teus atos.
O que forem teus atos, assim será teu destino."
Deepak Chopra

Aplicação das Mídias à Prática Pedagógica


O uso dos recursos midiáticos pela escola e sua exploração pelo professor os aproximará de seus alunos, já que diariamente estes são “bombardeados” de todas as formas pela mídia. É necessário desmistificar esses recursos e torná-los nossos aliados. Píer Cesare Rivoltella nos fala da importância “(...)da mediação entre a cultura dos meios, dos estudantes, da cultura escolar e da tradição cultural(...)”, função desempenhada pelo “mídia-educador”.
O uso dos recursos midiáticos nos aproximará da cultura dos nossos alunos. Isso envolve vários aspectos que devemos considerar e nos prepararmos para tal situação: o volume de informações disponíveis, o impacto de imagens e sons, a facilidade de interações, o aprendizado cooperativo em redes... isso tudo supõe um professor qualificado, em constante aprendizado, em sintonia com seu tempo, aberto às mudanças, flexível na sua área de conhecimento.
Ao contrário do que parece - alguém sentado ao computador, sozinho, teclando - o uso do Pc e, em especial da Internet, estabelece não só redes locais, com colegas, professores, amigos; como se estende para além fronteiras. No processo de construção de aprendizagem, isto qualifica as interações do sujeito, ampliando significativamente suas redes conceituais. Um fator que diminui a solidão no Pc justamente é a sua possibilidade de aumentar consideravelmente o volume de conhecimentos, tornando-se impossível “dominá-lo” na sua totalidade. Sempre dependeremos da ajuda, da cooperação dos outros para compreender determinados temas.
O computador, aliado a outros recursos midiáticos, se utilizado com uma metodologia construtivista, oferece a produção de conhecimentos de forma mais cooperativa, permitindo aprendizagens idiossincráticas ao mesmo tempo em que compartilha o conhecimento com o outro.

novembro 28, 2006

A Mídia e a Educação


É notória a influência dos meios de comunicação, principalmente com o uso de imagens e textos, na vida das pessoas, atingindo de forma mais observável os grupos jovens. A mídia está presente de forma muito tangível no nosso cotidiano, assumindo um “papel pedagógico” importante, influenciando na constituição dos sujeitos, somos fortemente subjetivados por ela. A produção de sujeitos já não se dá somente na família e na escola, mas principalmente através dos espaços culturais que as crianças e os jovens freqüentam.
A sociedade como um todo e a escola e os professores, de modo particular, devem compreender esse espaço cultural, apropriar-se criticamente desse dele para poder intervir. Como não há receptor passivo, a escola tem um papel importantíssimo, talvez numa dimensão maior ainda do que a família, de criar “(...) espaços em que crianças e adolescentes possam encontrar referência suficiente para aprender a organizar, selecionar e hierarquizar o imenso volume de informações, dados, imagens, sons e opiniões que recebem todos os dias.” ( Rosa maria Bueno Fischer).
É importante redefinir a prática pedagógica escolar, incentivando uma leitura mais crítica da mída, passando do senso comum e da opinião pública ao pensamento científico, oportunizando condições para que nossos alunos saibam selecionar as informações.

novembro 21, 2006

Educação, subjetividade e cultura nos espaços midiáticos

O texto “Educação, subjetividade e cultura nos espaços midiáticos” nos remete à reflexão sobre o papel da escola na atual sociedade consumista, onde vemos nossos jovens como uma grande massa de manobra, interiorizando e reproduzindo uma cultura que não lhe pertence, mas que, por força da mídia, está presente no comportamento, na linguagem, no vestiário, no consumo...
A primeira associação que faço em relação à escola refere-se ao consumismo que se prolifera também na educação. Muitas vezes, nós professores adotamos teorias, metodologias, idéias, conceitos que não temos conhecimento consistente para julgarmos sua validade, sua adaptabilidade à realidade que nos cerca mas, devido à propaganda, acabamos por utilizá-la sem conhecê-la profundamente, portanto, sem poder avaliar os prós e os contras, sem efetuar adaptações.
Em relação aos nossos alunos, notamos que há uma “padronização” comportamental, um estereótipo que é vendido através de imagens, de publicidade, de músicas – um estilo de vida que principalmente os jovens tendem a seguir. Diante disso, a questão é: -qual o papel da escola frente ao efeito devastador da mídia?
É necessário ter cuidado para não ser atropelado pela mídia, mas sim usufruir dos benefícios que ela pode nos proporcionar. Como? Trabalhando com uma metodologia que auxilie nosso aluno a não ser um ser passivo, que aceite sem questionar tudo que lhe é repassado. Precisamos de pessoas com autonomia, com senso crítico. Num mundo que oferece tantas possibilidades, é preciso discernimento para fazer as escolhas corretas. Usemos o exemplo da Internet, onde há um cabedal de informações: como o aluno saberá distinguir uma informação séria de uma superficial? Como articular o conhecimento popular com o conhecimento científico? Como valorizar o interior, os valores, o diferente em detrimento do exterior, da superficialidade, do igual? Destaco aqui a citação da autora, em que fala da importância da: “(...) criação de espaços em que crianças e adolescentes possam encontrar referência suficiente para aprender a organizar, selecionar e hierarquizar o imenso volume de informações, dados, imagens, sons e opiniões que recebem todos os dias”.
Este é o desafio da escola: saber usar os recursos midiáticos com criticidade, para não se tornar apenas mais um espaço de reprodução; incentivando no aluno a leitura crítica do mundo e dos fatos que o cercam, valorizando o diálogo, as interações, a cooperação.

novembro 18, 2006

Cybercultura e Educação

Tivemos como tarefa ler o texto "Educação e Cybercultura", de Pierre Lévy. Abaixo, o parágrafo escolhido e o comentário a respeito:

“O saber-fluxo, o saber-transação de conhecimento, as novas tecnologias da inteligência individual e coletiva estão modificando profundamente os dados do problema da educação e da formação. O que deve ser aprendido não pode mais ser planejado, nem precisamente definido de maneira antecipada. Os percursos e os perfis de competência são, todos eles, singulares e está cada vez menos possível canalizar-se em programas ou currículos que sejam válidos para todo o mundo. Devemos construir novos modelos do espaço dos conhecimentos. A uma representação em escalas lineares e paralelas, em pirâmides estruturadas por «níveis», organizadas pela noção de pré-requisitos e convergindo até saberes «superiores», tornou-se necessário doravante preferir a imagem de espaços de conhecimentos emergentes, abertos, contínuos, em fluxos, não-lineares, que se reorganizam conforme os objetivos ou contextos e nos quais cada um ocupa uma posição singular e evolutiva.”

Numa época de renovação constante e veloz do conhecimento, percebe-se que não há mais como voltar ou como permanecer num estágio de tranqüilidade, de constância e de total domínio dos saberes.Portanto, não há, na educação, possibilidade de ignorar esta nova realidade que já está aí: presente, concreta, dinâmica e desafiadora. A educação enfrenta um dos seus maiores desafios: abrir-se, adaptar-se às contínuas mudanças que estão ocorrendo na sociedade como um todo: na produção e socialização de novos saberes, na relação aluno/professsor, presencial/virtual, aprendizagem individual/coletiva .
Dessa forma, quando o autor afirma que não é possível trabalharmos com um currículo fechado, pré-determinado, reconhece que os tanto os novos conhecimentos disponibilizados no ciberespaço como o uso das tecnologias e o acesso a elas determinarão o rumo da educação, da formação dos professores, da produção coletiva do conhecimento. Destaca o papel do professor como “animador da inteligência coletiva” promovendo o “aprendizado coletivo em redes”.
É necessário rever então, não somente nossa formação, mas também nossa capacidade de adaptação às mudanças, acompanhando o ritmo acelerado da sociedade atual e da produção de conhecimentos. A cybercultura veio para desestabilizar a prática educacional que vêm ocorrendo e que sabemos, já estava há muito tempo falida.

novembro 13, 2006

Novas Leituras

Geralmente faço alguns trabalhos, leituras e postagens referentes
ao curso no final de semana, mas mesmo assim não tem quem não torça pra que segunda não chegue, e depois que chegou , que passe rápido assim como os outros dias e chegue novamente o final de semana.

Já estamos com vários trabalhos dos Proas 5, 7, 10 e 12, o que significa muitas leituras e tarefas por fazer. Vou aproveitar o feriado e fazer a atividade integrada do Proa 10, que me parece a mais complexa, com vários itens. Muitas leituras nos outros Proas. Fui verificar se meu nome não estava na Complementação de Estudos, sei lá... às vezes, não temos retorno se as tarefas realizadas estão bem ou não... Seguimos em frente, que daqui a pouco é Natal!!!

novembro 01, 2006

Tentativas...



Tentei dar uma inovada no meu blog, tentando por calendário, cursor animado e passei um trabalhão!!! Quando consegui por o calendário, perdi os links que já havia feito. Pus o calendário em qualquer lugar do modelo e ele saiu em qualquer canto do blog. Tive que apagar e tentar várias vezes até acertar. Depois, o cursor animado falava em então deduzi que seria no ínício do modelo e deu certo.Enfim, fazendo, tentando e aprendendo. Mas valeu a pena, acho que ficou lindo!!!

TRADUTOR DE LIBRAS


Colegas: li este comentário na página do Terra, onde diz que os colégios e universidades federais, a partir do ano que vem, serão obrigadas a ter um tradutor de Libras. Leia mais, acessando o link acima.